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terça-feira, 25 de maio de 2010

Review - Killing Floor

Em Killing Floor você vai encontrar aberrações criadas em laboratório, diferentemente do seu principal "concorrente" Left 4 Dead, onde lá você encara mortos-vivos e suas mutações.

O game, que é desenvolvido pela Tripwire Interactive, era um mod do Unreal Tournament 2004, com uma fiel legião de fãs, amplo suporte e desenvolvimento contínuo por parte dos desenvolvedores desde a época do lançamento, ou seja, já era algo sólido que provou, por 5 anos, seu valor.


O enredo Killing Floor se desenrola em Londres, tanto urbana quanto rural, o Patriarca era o chefe de desenvolvimento da Horzine Biotech, uma empresa de experiências genéticas que visava melhorar o seres humanos fazendo alterações bizarras.

Então, algo sai errado e as criaturas são soltas, mas não sem antes terem sofrido um mega upgrade, inclui-se ai o próprio cientista que agora conta com camuflagem (ele fica praticamente todo invisível), metralhadora giratória, lança-foguetes, entre outros acessórios.

Até chegar nele, você deverá enfrentar waves (ondas) de monstros que aparecem após um determinado tempo, entre elas você tem um tempo para ir até o Comerciante (Trader), onde você deverá comprar suas armas e se preparar para a próxima wave, que vai ficando pior e mais difícil.

A quantidade de waves que você terá dependerá da configuração do servidor, são 3 modos sendo: curto (ou short) com 4 ondas de inimigos), médio (ou medium) com 7 ondas de inimigos e longo (ou long) com 10 ondas de inimigos em quatro níveis de dificuldade possíveis (beginner, normal, hard, suicidal). A quantidade de inimigos assim como a quantidade de life deles, a velocidade e demais atributos variam de acordo com o nível de dificuldade selecionado (o normal já é complicado, o hard é realmente difícil. O suicidal então, nem se fala)


Qual a saída? Os Perks! Os perks são classes que você pode evoluir e tornar seu personagem mais forte. São cinco classes distintas: médico, sharpshooter, comando, berserker, especialista de suporte e o firebug. Cada uma concede bônus que refletem diretamente na jogabilidade (o comando, por exemplo,  pode enxergar a energia dos inimigos bem como ver aqueles que estão invisíveis) e que ficam mais poderosos conforme você os evolui.


As armas fazem a alegria de todos aqueles que gostam de FPS, e em Killing Floor você terá uma grande variedade delas, poderá usar desde uma faca, machete ou machado até um lança-chamas ou lança-foguetes. Tudo muito bem equilibrado e balanceado. Isso devido a quantidade de slots, ou peso, que cada arma ocupa. Você não pode comprar todas as armas e carregá-las por aí como se fosse um arsenal ambulante do exército. Você deve escolher suas armas cuidadosamente para que consiga sobreviver, pelo menos, até o término da próxima wave.

O grande atrativo do jogo é o seu modo online e em LAN onde você poderá jogar com até cinco amigos (6 no total, incluindo você) em Co-op (Cooperative Mode, ou Modo Cooperativo).

Outro aspecto positivo é que o jogo se adapata a quantidade de jogadores e habilidade individuais para que não fique fácil ou difícil demais, principalmente para quem está começando.

Um fato interessante é que você não possui nenhuma mira visual, você atira meio no feeling, para o rumo mesmo... O que pode te ajudar é usar a mira da própria arma pelo clique do botão direito. No começo é ruim e demora um pouco para você se acostumar, mas depois tudo fica uma maravilha, inclusive quando você vai jogar outros FPS, pois com esse sistema de jogo sua Accuracy (ou precisão) melhora, e muito!


E como nem tudo são flores, o único porém é a ausência de um modo solo consistente e robusto. Na sua atual configuração, o modo solo se resume ao jogo multiplayer, sendo jogado sozinho.

A trilha sonora é um caso a parte. O metal corre solto ao fundo te deixando sempre "ligadão" e esperando um ataque a qualquer momento. Dentro do áudio, as dublagens estão muito boas, principalmente a dos soldados que vez ou outra, soltam palavrões e ofensas aos espécimes (sim, aqui eles são chamados de espécimes). A voz chata é a do Comerciante (trader) que após um tempo começa a enjoar por falta de opções e variedade nas falas.

Os ambientes também receberam atenção. Os mapas que acompanham o jogo são excepcionais: bem distribuídos, equilibrados e com alto grau de dificuldade, destacando-se o Farm, BioticsLab e Office.

Killing Floor é um excelente jogo, muito divertido e tenso. Quem gosta de um bom FPS não pode deixar passar, ainda mais por ele custar tão pouco (cerca de $15 dólares pelo Steam).



Bom, é isso, até a próxima,
Simonarde Jr. a.k.a. iZ

Um comentário:

Dion Sá disse...

Esse jogo é muito bom, mas ainda prefiro Left 4 Dead 2. O diferencial entre eles acaba sendo o sistema de rounds e a falta da mira crosshair, mas escapar de um lugar para sobreviver acaba fazendo mais sentido que sobreviver a várias rounds num lugar fixo. Por isso, L4D2 >> KF, na minha opinião.

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